CASTRO, J. C. L.
O inconsciente como linguagem: de Freud a Lacan.
CASA - Cadernos de Semiótica Aplicada,
Araraquara (SP),
v. 7, n. 1,
p. 1-12,
julho de 2009.
ISSN: 1679-3404
DOI: 10.21709/casa.v7i1.1773
Endereço original: https://periodicos.fclar.unesp.br/casa/article/view/1773
Resumo: Este artigo mostra que Freud, embora não contasse com os recursos da linguística, já concebia o inconsciente em termos de linguagem, e que Lacan, usando ferramentas teóricas tomadas a Saussure e Jakobson, aprofundou a concepção freudiana. Assim, pode-se dizer que as formações do inconsciente (o sonho, o chiste, o lapso) e os sintomas neuróticos são articulações envolvendo significantes; o trabalho analisa, em particular, como os mecanismos de elaboração onírica seguem o modus operandi das figuras estilísticas. Estando na base tanto do inconsciente como da ordem social, a linguagem provê o fio de continuidade entre eles.
Palavras-chave: inconsciente, linguagem, psicanálise, Freud, Lacan.
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English title: The unconscious as language: from Freud to Lacan
Abstract: This article shows that Freud, even without the resources of linguistic, already conceived the unconscious in terms of language, and that Lacan, by using theoretical tools taken from Saussure and Jakobson, furthered the Freudian conception. Thus, we can say that the formations of the unconscious (the dream, the joke, the slip) and the neurotic symptoms are articulations involving signifiers: the work analyses particularly how mechanisms of oniric elaboration follow the modus operandi of stylistic figures. Laying on the basis of the unconscious as well as of the social order, the language provides the continuity thread between them.
Keywords: unconscious, language, psychoanalysis, Freud, Lacan.
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